quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Um Clone Trooper colecionador

O Marco Tamissa,um dos nossos sócios mais antigos,foi entrevistado para o jornal i.Eis o texto integral:

Colecionadores. Quando eles gostam, gostam muito

Por Miguel Branco
publicado em 1 Jan 2014 - 15:07

 

Marco Tamissa, um vilão solidário da Margem Sul

Marco Tamissa tem 32 anos, vive no Barreiro e não sabe quantas vezes já viu os filmes da saga “Star Wars”. O que com toda a certeza admite é que ainda não se cansou deles, nem isso deve acontecer tão cedo. “Já não os vejo da mesma maneira, estou a ver alguma personagem a que nunca ninguém deu atenção, ou uma imagem no fundo que me tinha escapado. Quando os filmes passam na televisão, seja ele qual for, todos aqui em casa param para ver”, afirma.
O gosto pela temática começou bem cedo, porém, o colecionismo é coisa mais recente. “Até há cinco anos tinha uma ou outra coisa. Depois comecei a ter contacto com o Star Wars Clube Portugal e percebi que existia um rol muito maior de objetos, como as estátuas e os sabres, por exemplo. Mas nem tinha a ideia de colecionar, fui comprando peças e quando dei por mim tinha a casa cheia”, confessa. A fotografia assim o explica. Na sala há de tudo, com destaque para os posters em puzzle dos seis filmes. Os bustos, os sabres e os bonecos completam a paisagem. No centro está Marco versão Stormtrooper a ler uma revista – esperemos que não existam preconceitos contra estas criaturas, todos temos o direito de nos cultivar intelectualmente. 
 

Agora chega a explicação do ex-líbris da coleção. A armadura em tamanho real é referente a uma organização solidária internacional denominada Legião 501, que conta com cerca de 6 mil membros a nível mundial. Marco Tamissa é um dos 12 portugueses que de vez a vez se dirigem a hospitais e associações para animar crianças. Além de serem peças únicas, já que cada dono faz a colagem, a pintura e a montagem de cada fato, são bastante caras. Marco gastou cerca de 1500€ para obter os materiais necessários para a sua construção, mas não se arrepende. Mais ainda, os únicos fatos que podem ser utilizados são os de vilão, mas não é para as crianças se assustarem, bem pelo contrário. “A ideia da organização é mesmo essa, serem os maus a fazer o bem, daí que só possamos fazer fatos de vilões”, conta Marco. Guerras destas, é o que se quer.

 

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