sábado, 7 de fevereiro de 2015

Entrevistas SWCP: Mário Bomba


Mário Bomba é um ator português do teatro e televisão,tendo-se destacado em dobragem de séries e filmes de animação como Bob Morane, Max Steel, Doraemon, Power Rangers, Shin-Chan, Invader Zim, Yu-Gi-Oh, Jimmy Neutron, Homem- Aranha, Lets and Go, Betty Atómica, Mundo de Todd, Rocko´s Modern Life, Capitão Harlock, One Piece, Mr.Meaty, SpongeBob, Ugly Duckling and I, Fushigi Yugi, Mix Masters, Naruto, Detective Conan, Monsters vs. Alien.Em Star Wars Rebels,Mário é a voz do Kanan Jarrus. 
SWCP: Fale-nos um pouco sobre o seu papel na série de animação Star Wars Rebels.
M.B: Eu faço a voz do Kanan, o mestre Jedi que está encarregue da formação do jovem Ezra. É alguém que gosta imenso do Ezra e só por ele vence as suas próprias incertezas como formador. Alguém que parece mais "desligado" do que é. Seria, nesta nova geração Star Wars, possivelmente uma espécie de "Han Solo Jedi". Alguém desprendido, preocupado com os seus assuntos individuais, mas igualmente com preocupações anti-imperiais e forte sentido de justiça. 

SWCP: É fã de Star Wars?Tem algum personagem favorito?
M.B: Sim gosto bastante da saga, embora conheça melhor os epsisódios IV, V e VI, também porque cresci com eles. Não tenho nenhum especialmente favorito, mas admito que admiro a classe e a luta interior do Anakin Skywalker, já como Darth Vader.
SWCP: Já tem uma grande experiência na área das dobragens em animação. Qual foi até agora, o personagem que lhe deu mais gozo em interpretar? 
M.B: Sem dúvida que o Kanan está a ser um grande prazer. Tive outras que me deram grande prazer, por exemplo: O Yugi de Yugi-oh, Nakago de Fushigi Yugi, a série Bleach deu-me grande gozo fazer também. E obviamente, Naruto, principalmente fazer o Gaara.
SWCP: Frequentou o curso de expressão dramática do New Actors Workshop em Nova Iorque, onde veio a ser aluno do Mike Nichols e do George Morrison.Como foi essa experiência? 

M.B: Foi marcante, no bom sentido. Em primeiro lugar, por ter sido a primeira vez que estudei fora de Portugal. Em segundo, por ter tido contacto com essas figuras incontornáveis do cinema e do teatro americanos. Em terceiro lugar, por ter sido o meu primeiro contacto com a Improv Comedy, umas das formas de arte que mais admiro e que mais prazer me dá fazer, estudar, pesquisar, etc. O George Morrison é um grande mestre do teatro Nova-iorquino e americano no geral, foi uma grande experiência conhecê-lo e aprender com ele.
SWCP: É também músico. Gostaria de interpretar algum personagem no cinema/Televisão ou até mesmo no teatro, em que pudesse mostrar os seus dotes musicais?
M.B: Bom, realmente tive formação musical. Toco alguma coisa de guitarra, antes disso fui baixista (amador) numas bandas de garagem, ainda em adolescente (um grande abraço para os antigos "Renegados de Algés"). Desenrasco-me em percussão. Mas não tenho sequer a pretensão de me intitular músico, acho que seria injusto para os amigos que tenho e outros que são efetivamente profissionais da música... Em teatro e em dobragens já tive efetivamente de cantar, o que faço com a orientação de direção musical, profissionais que embarcam comigo na (enorme!) tarefa de me pôr a cantar aceitavelmente bem; Tenho um projeto na gaveta de "música em Comédia" ou Comédia musical, um colega e eu próprio e duas guitarras, mas está ainda embrionário. Segredo ainda… 

SWCP: Fale-nos do seu projeto " Bomba invulgar". 
M.B: A Bomba Invulgar é a minha empresa Unipessoal. É a extensão comercial do meu trabalho, se quiserem. A Bomba Invulgar acumula o Teatro, a Dobragem, a Comédia e a Formação. É também o meio de divulgação do meu trabalho, das minhas ideias, é entrar um bocadinho mais na minha mente, estar mais próximo do que eu sou e faço. É, no fundo, o meu alter-ego empresarial; É também a minha página oficial, a página de Likes, procurem no Facebook. BOMBA INVULGAR, com maiúsculas.(  https://www.facebook.com/unusualbomb/info


SWCP: Que mensagem quer enviar aos fãs de Star Wars? 
M.B: Na vida eu gosto de me lembrar de vez em quando de sonhar com o que gostava de fazer. E depois disso, acho que o nosso próximo passo natural é fazer da realização desse sonho o nosso objetivo de vida. Seja profissional (o trabalho de sonho), seja pessoal (o amor da nossa vida), seja outro qualquer. Como diz o mestre Yoda: "Do, or do not. There is no try."


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