terça-feira, 19 de maio de 2009

Comemoramos o 10º Aniversário de “A Ameaça Fantasma”!

EVERY GENERATION HAS A LEGEND… EVERY JOURNEY HAS A FIRST STEP… EVERY SAGA HAS A BEGINNING…
Sim, é verdade que os méritos e benefícios de ter lançado a segunda trilogia, que por sinal até é a primeira porque apresenta os Episódios I, II e III, são muito discutíveis. Sabemos bem que, se alguns fãs (sobretudo os mais jovens) a aprovam inteiramente, outros há que têm com ela uma relação ambígua, e outros ainda que pura e simplesmente preferem ignorar a sua existência, considerando-a um produto “menor” quando comparado com os Episódios IV, V e VI. Entre todas estas posições, reconheço que aquando do anúncio do lançamento do Episódio I, recebi com grande entusiasmo as primeiras imagens, mas com grande apreensão a escolha de narrar o Episódio I em vez do Episódio VII. Para mim e acredito que para muitos dos antigos fãs, o facto de os actores dos Episódios IV, V e VI ainda estarem vivos e de boa saúde, seria razão suficiente para “continuar” a Saga em vez de a “recomeçar”. Por outro lado, e esta é talvez a razão mais importante para a se ter optado pelo Episódio VII em vez do I, a “velhinha trilogia” não teria sofrido as interferências e danos que a nova trilogia lhe veio a causar. A título de mero exemplo, o aparecimento “digital” de Hayden Christensen no final do Episódio VI, é quase um insulto aos fãs mais “antigos” e ao actor que ali aparecia na versão anterior, cujo nome é Sebastian Shaw. No entanto, a perspectiva de ter mais filmes Star Wars para “revisitar” vezes sem conta, era mais forte do que as desconfianças, por isso mesmo, como muitos outros, esperei com ansiedade a oportunidade de espreitar “A Ameaça Fantasma”. Digamos que os “teasers” que fomos vendo nos cinemas ajudaram a criar a vontade de ver mais:

Passados estes 10 anos sobre a sua estreia oficial, posso dizer que são mais os factores que não aprecio em “A Ameaça Fantasma”, do que aqueles que aprecio, no entanto, tal como faço com alguém ou algo de que goste, aprendi a relevar os defeitos e “pecadilhos cometidos" (e acreditem que “engolir um sapo” do tamanho do Jar Jar Binks não é nada fácil) e a valorizar aquilo de que gosto. Como se diz por cá: “ O que não tem remédio, remediado está”. Focando-me em alguns pontos positivos, não há como ignorar os deslumbrantes cenários de “A Ameaça Fantasma”, e o que dizer das elegantes e curvilíneas naves de Naboo, que ainda hoje parecem autênticas maravilhas? Não podemos descartar as magnificas interpretações de Ewan MacGregor enquanto jovem Obi-Wan, ou de Liam Neeson enquanto Mestre Qui-Gon Jinn, cuja morte logo no primeiro Episódio, sendo uma personagem tão forte, foi uma opção arrojada e eficaz. Do mesmo modo, não posso esquecer a magnifica prestação de Ray Park enquanto Darth Maul... a cena em que aparece no hangar de Theed (Cidade Capital de Naboo) e ameaçadoramente liga o duplo sabre, vai fazer parte do meu imaginário para sempre, assim como as fantásticas coreografias das cenas de luta de sabres que se lhe seguem. O que dizer da presença de Samuel L. Jackson enquanto Mace Windu... simplesmente magnético.
A música de John Williams já aqui mereceu toda a minha atenção, porque é praticamente intocável de tão perfeita.
Pode ser dos Episódios mais contestados da Saga, mas também é aquele que mais expectativa gerou (afinal de contas foram quase 16 anos de espera pelo lançamento de um novo filme Star Wars) e é ainda o recordista de bilheteira entre os 6 episódios que compõem a Saga. Star Wars é para sempre!