E o vencedor do nosso passatempo `Star Wars 35 Anos´é o Mário Cunha que nos enviou um texto muito bem elaborado.Queremos agradecer a todos os participantes que enviaram excelentes respostas mas achamos que este foi o melhor:
Vivi durante muitos anos na escuridão. Não no sentido
literal da palavra, claro está, mas no sentido em que era um
jovem de 25 anos que nunca tinha visto o filme Guerra das
Estrelas. Não que tivesse vivido isolado numa ilha ou
fechado numa qualquer gruta, mas durante muito tempo fui
céptico. Alguns dos meus amigos falavam-me do filme que
devia entrar para a lista das 7 Maravilhas do Mundo, mas
parte de mim achava que era exagero. Assim, não foi senão
no verão de 2011 que, desafiado pela minha namorada,
decidi ver toda a hexalogia da Guerra das Estrelas e percebi
imediatamente que toda a minha vida tinha estado errado: não era exagero, os filmes Guerra
das Estrelas deviam, de facto, ser considerados um das 7 Maravilhas do Mundo.
Como já referi, foi desafiado pela minha namorada que acabei por ver os filmes da franquia
Guerra das Estrelas. Para efeitos desta análise e dadas as circunstâncias, a visão aqui
partilhada sobre o filme A Guerra das Estrelas Episódio IV: Uma Nova Esperança (sendo que
em 77, no momento da sua estreia apenas tinha o nome de Guerra das Estrelas) é muito
diferente da de quem cresceu com os filmes e, particularmente, com a trilogia original. Não
quero com isto dizer que seja pior ou melhor, é apenas diferente. Diria que uma das principais
diferenças está na medida em que pouco ou nenhum efeito surpresa havia quando,
finalmente, assisti aos filmes, já que apesar do meu cepticismo a história dos filmes já era por
mim vagamente conhecida.
Mas se a história não apresentava grandes surpresas, o filme representou, por si, uma
surpresa. Depois do mítico “Numa Galáxia distante, há muito, muito tempo atrás” e de um
tema que ainda hoje trauteio sem me dar conta, é-nos dado um pequeno briefing da história
que antecede os momentos imediatamente anteriores ao filme. De mencionar, que só a forma
como a história é aqui apresentada tornar-se-ia, por si, um símbolo do cinema. Logo de
seguida somos presenteados com uma cena que marca bem o pulso daquilo que poderíamos
esperar deste filme e de todos os que lhe seguiriam: num cenário espacial uma nave é
perseguida por uma outra bem maior e majestosa, com um nível de detalhe que impressiona
qualquer fã de ficção científica. Para mim que via esta cena num pequeno ecrã de
computador, podia apenas imaginar a forma como em 77 os fãs viam surgir esta cena no
grande ecrã (o mais próximo que teria a esse momento, e que terei enquanto o filme não
estreia em 3D, foi depois ao rever o filme em Blu-Ray numa televisão de maiores dimensões).
Depois de uma rápida cena de “batalha especial”, a nave mais pequena – a Tantive IV – é
abordada pelo Star Destroyer do Império. Já dentro da primeira nave, são-nos “apresentados”
os dois droids – R2-D2 e C-3PO, na altura ao serviço da Princesa Leia – assim como a tropa de
elite composta pelos Stormtroopers. Tudo isto serve apenas para criar um dos maiores
momentos da história do cinema até à altura: a entrada em cena do maior vilão de todos os
tempos, o imponente, sombrio e majestoso Darth Vader. Uma vez mais, como alguém que viu
o filme apenas em 2011, conhecendo já a história da personagem e o sentimento que desperta
em quem vê os filmes, posso apenas imaginar o misto de emoções que deve ter sido para
quem, em 1977, viu o filme pela primeira vez. Sabemos que ele é mau – e logo a sua
abordagem aos tripulantes da nave abordada o comprovam – mas ao mesmo tempo, à medida
que o filme se desenvolve, há todo um magnetismo na personagem que nos leva a sentir por
ela uma certa simpatia. Mas, voltando à história, enquanto todas estas cenas se passam, a
Princesa Leia encarrega o R2-D2 de levar uma mensagem até a Obi-Wan Kenobi. O pequeno
droid, acompanhado do seu “companheiro de aventuras” C-P3O consegue então escapar
numa cápsula de fuga indo ter a Tatooine, onde após algumas aventuras com uns pequenos
seres nativos daquele planeta, acabam por chegar às mãos de Luke Skywalker e dos seus tios.
O resto, como diz o ditado, é História e, certamente, não precisa de ser aqui repetida. Posso
apenas dizer que este filme encerra-se a si que toca à história interna (ao contrário do que
acontece com as suas sequelas que deixam um arco de história a meio – o da captura de Han
Solo), talvez por George Lucas, o realizador deste primeiro filme e produtor e argumentista da
saga, não ter confiança de que lhe fosse permitido continuar com a história que ele havia
planeado. Também por isso, como já foi abordado, o filme à altura da sua estreia chamava-se
apenas Star Wars, sendo que apenas mais tarde com o seu relançamento em 81 viria a ficar
com o título que lhe conhecemos hoje - Episódio IV: Uma Nova Esperança. Voltando à análise
da história, esta possui os elementos clássicos do conto épico – o eterno confronto entre o
bem e o mal, o romance, a existência de um anti-herói e uma vitória sacada a ferros ao último
minuto. Do ponto de vista cinematográfico foi beber a diversas fontes, desde clássicos do
cinema nipónico como “A fortaleza escondida” de Akira Kurosawa a séries de ficção científica
norte-americanas como as de Flash Gordon, passando por westerns e alguns filmes de guerra.
Toda esta mescla de inspirações foi utilizada na medida certa para que o filme não se tornasse
apenas numa colagem de outros géneros, mas conseguindo antes criar toda uma temática
muito própria e característica. Só assim se explica o facto do filme ter superado os desafios do
tempo, tendo conseguido permanecer actual após 35 anos e com lançamentos actuais de
comics, videojogos, séries que complementam a sua história, facto que vai muito par além do
puro marketing, como alguns querem fazer crer, e que é a verdadeira manifestação da
grandiosidade dos conceitos trazidos ao mundo pelo filme A Guerra das Estrelas.
Do ponto de vista técnico A Guerra das
Estrelas representou igualmente um
marco. Numa altura em que os efeitos
especiais eram ainda feitos sem recurso
a fundos verdes e animações
computorizadas, os modelos à escala
eram trabalhados de forma minuciosa.
Em muito contribuiu para o sucesso do
filme neste campo o facto de George
Lucas ter recorrido à ILM, empresa por si fundada, para trabalhar em A Guerra das Estrelas. A
visão do recentemente falecido Ralph McQuarrie também foi bastante importante neste
campo para determinar a base daquela que seria a estética de todos os filmes da hexalogia.
Hoje, em pleno ano de 2012, há ainda muitas produções com orçamentos elevados que não
conseguem fazer frente à Guerra das Estrelas de 1977. E esta é uma das características que é
impossível não referir sobre o filme Guerra das Estrelas: a capacidade que teve de envelhecer
bem e resistir ao passar dos anos, mantendo-se visivelmente eficaz e atraente, capaz de
convencer o espectador mais moderno da sua qualidade visual.
Por fim, um apontamento sobre as personagens. Muitos críticos apontam a forma como as
personagens foram desenvolvidas como uma das maiores fragilidades do filme. As
personagens são demasiado lineares e, por vezes, até incompreensíveis (quem não se recorda
da reacção tão pouco emocional de Luke depois de descobrir que os seus tios, que o haviam
criado desde sempre, tinham sido mortos por ordem do Império?). Contudo, esta linearidade
não é necessariamente um defeito, mas antes uma questão de feitio. O facto das personagens
serem um pouco como folhas em branco permite-nos a nós, na qualidade de espectadores,
criar uma visão e ligação bem mais profunda com as personagens. Afinal, quanto mais
complexa for a personagem, quanto mais nos for dado, mais dificuldade teremos em associarnos
a elas e isso, é, evidentemente, algo a ter em conta quando se faz um filme para “massas”.
Por isso, as personagens de Star Wars são bastante simples e padronizadas: temos o herói que
enfrenta as dificuldades da sua própria natureza para se “impor” como tal (Luke), a princesa
que precisa de ser salva mas com atitude (Leia), o anti-herói (Han Solo, sem dúvida), o antigo
herói que passa a tocha (neste caso o sabre de luz) ao novo herói (Ben Kenobi) e o vilão (Darth
Vader). É certo que esta dinâmica alterar-se-á nos filmes seguintes, mas para efeitos de análise
do Ep. IV esta é a leitura que parece mais correcta.
Pessoalmente, como bem saberão muitos dos meus amigos mais próximos, 34 anos depois do
seu lançamento, o filme da Guerra das Estrelas conseguiu ainda impressionar-me. Apesar de já
ter visto muitos filmes de ficção científica, reconheço a superioridade técnica deste filme … e
como não o fazer? Em relação à história, é impossível ficar indiferente à mitologia que Star
Wars criou. Depois de durante as descobertas Portugal ter dado novos mundos ao Mundo, em
77 foi George Lucas quem deu novos mundos à Galáxia.
Em suma, todos estes elementos fizeram com que o filme A Guerra das Estrelas se tornasse
um fenómeno cultural, sendo dos poucos onde, passados 35 anos, todo o hype à sua volta
continua a ser justificado. É um filme melhor do que qualquer uma das suas imitações (e
acreditem, foram muitos os que tentaram copiar a fórmula) e que certamente continuará a
apelar a muitas das gerações vindouras. Este ano celebraram-se os 35 anos desde o seu
lançamento e o que parece agora uma grande quantidade de tempo revelar-se-á, sem dúvida,
no futuro como apenas mais uma data, já que muitos serão os aniversários vindouros a serem
celebrados, não estivéssemos nós a falar d’A Guerra das Estrelas.
Análise feita por Mário R. Cunha
Vivi durante muitos anos na escuridão. Não no sentido
literal da palavra, claro está, mas no sentido em que era um
jovem de 25 anos que nunca tinha visto o filme Guerra das
Estrelas. Não que tivesse vivido isolado numa ilha ou
fechado numa qualquer gruta, mas durante muito tempo fui
céptico. Alguns dos meus amigos falavam-me do filme que
devia entrar para a lista das 7 Maravilhas do Mundo, mas
parte de mim achava que era exagero. Assim, não foi senão
no verão de 2011 que, desafiado pela minha namorada,
decidi ver toda a hexalogia da Guerra das Estrelas e percebi
imediatamente que toda a minha vida tinha estado errado: não era exagero, os filmes Guerra
das Estrelas deviam, de facto, ser considerados um das 7 Maravilhas do Mundo.
Como já referi, foi desafiado pela minha namorada que acabei por ver os filmes da franquia
Guerra das Estrelas. Para efeitos desta análise e dadas as circunstâncias, a visão aqui
partilhada sobre o filme A Guerra das Estrelas Episódio IV: Uma Nova Esperança (sendo que
em 77, no momento da sua estreia apenas tinha o nome de Guerra das Estrelas) é muito
diferente da de quem cresceu com os filmes e, particularmente, com a trilogia original. Não
quero com isto dizer que seja pior ou melhor, é apenas diferente. Diria que uma das principais
diferenças está na medida em que pouco ou nenhum efeito surpresa havia quando,
finalmente, assisti aos filmes, já que apesar do meu cepticismo a história dos filmes já era por
mim vagamente conhecida.
Mas se a história não apresentava grandes surpresas, o filme representou, por si, uma
surpresa. Depois do mítico “Numa Galáxia distante, há muito, muito tempo atrás” e de um
tema que ainda hoje trauteio sem me dar conta, é-nos dado um pequeno briefing da história
que antecede os momentos imediatamente anteriores ao filme. De mencionar, que só a forma
como a história é aqui apresentada tornar-se-ia, por si, um símbolo do cinema. Logo de
seguida somos presenteados com uma cena que marca bem o pulso daquilo que poderíamos
esperar deste filme e de todos os que lhe seguiriam: num cenário espacial uma nave é
perseguida por uma outra bem maior e majestosa, com um nível de detalhe que impressiona
qualquer fã de ficção científica. Para mim que via esta cena num pequeno ecrã de
computador, podia apenas imaginar a forma como em 77 os fãs viam surgir esta cena no
grande ecrã (o mais próximo que teria a esse momento, e que terei enquanto o filme não
estreia em 3D, foi depois ao rever o filme em Blu-Ray numa televisão de maiores dimensões).
Depois de uma rápida cena de “batalha especial”, a nave mais pequena – a Tantive IV – é
abordada pelo Star Destroyer do Império. Já dentro da primeira nave, são-nos “apresentados”
os dois droids – R2-D2 e C-3PO, na altura ao serviço da Princesa Leia – assim como a tropa de
elite composta pelos Stormtroopers. Tudo isto serve apenas para criar um dos maiores
momentos da história do cinema até à altura: a entrada em cena do maior vilão de todos os
tempos, o imponente, sombrio e majestoso Darth Vader. Uma vez mais, como alguém que viu
o filme apenas em 2011, conhecendo já a história da personagem e o sentimento que desperta
em quem vê os filmes, posso apenas imaginar o misto de emoções que deve ter sido para
quem, em 1977, viu o filme pela primeira vez. Sabemos que ele é mau – e logo a sua
abordagem aos tripulantes da nave abordada o comprovam – mas ao mesmo tempo, à medida
que o filme se desenvolve, há todo um magnetismo na personagem que nos leva a sentir por
ela uma certa simpatia. Mas, voltando à história, enquanto todas estas cenas se passam, a
Princesa Leia encarrega o R2-D2 de levar uma mensagem até a Obi-Wan Kenobi. O pequeno
droid, acompanhado do seu “companheiro de aventuras” C-P3O consegue então escapar
numa cápsula de fuga indo ter a Tatooine, onde após algumas aventuras com uns pequenos
seres nativos daquele planeta, acabam por chegar às mãos de Luke Skywalker e dos seus tios.
O resto, como diz o ditado, é História e, certamente, não precisa de ser aqui repetida. Posso
apenas dizer que este filme encerra-se a si que toca à história interna (ao contrário do que
acontece com as suas sequelas que deixam um arco de história a meio – o da captura de Han
Solo), talvez por George Lucas, o realizador deste primeiro filme e produtor e argumentista da
saga, não ter confiança de que lhe fosse permitido continuar com a história que ele havia
planeado. Também por isso, como já foi abordado, o filme à altura da sua estreia chamava-se
apenas Star Wars, sendo que apenas mais tarde com o seu relançamento em 81 viria a ficar
com o título que lhe conhecemos hoje - Episódio IV: Uma Nova Esperança. Voltando à análise
da história, esta possui os elementos clássicos do conto épico – o eterno confronto entre o
bem e o mal, o romance, a existência de um anti-herói e uma vitória sacada a ferros ao último
minuto. Do ponto de vista cinematográfico foi beber a diversas fontes, desde clássicos do
cinema nipónico como “A fortaleza escondida” de Akira Kurosawa a séries de ficção científica
norte-americanas como as de Flash Gordon, passando por westerns e alguns filmes de guerra.
Toda esta mescla de inspirações foi utilizada na medida certa para que o filme não se tornasse
apenas numa colagem de outros géneros, mas conseguindo antes criar toda uma temática
muito própria e característica. Só assim se explica o facto do filme ter superado os desafios do
tempo, tendo conseguido permanecer actual após 35 anos e com lançamentos actuais de
comics, videojogos, séries que complementam a sua história, facto que vai muito par além do
puro marketing, como alguns querem fazer crer, e que é a verdadeira manifestação da
grandiosidade dos conceitos trazidos ao mundo pelo filme A Guerra das Estrelas.
Do ponto de vista técnico A Guerra das
Estrelas representou igualmente um
marco. Numa altura em que os efeitos
especiais eram ainda feitos sem recurso
a fundos verdes e animações
computorizadas, os modelos à escala
eram trabalhados de forma minuciosa.
Em muito contribuiu para o sucesso do
filme neste campo o facto de George
Lucas ter recorrido à ILM, empresa por si fundada, para trabalhar em A Guerra das Estrelas. A
visão do recentemente falecido Ralph McQuarrie também foi bastante importante neste
campo para determinar a base daquela que seria a estética de todos os filmes da hexalogia.
Hoje, em pleno ano de 2012, há ainda muitas produções com orçamentos elevados que não
conseguem fazer frente à Guerra das Estrelas de 1977. E esta é uma das características que é
impossível não referir sobre o filme Guerra das Estrelas: a capacidade que teve de envelhecer
bem e resistir ao passar dos anos, mantendo-se visivelmente eficaz e atraente, capaz de
convencer o espectador mais moderno da sua qualidade visual.
Por fim, um apontamento sobre as personagens. Muitos críticos apontam a forma como as
personagens foram desenvolvidas como uma das maiores fragilidades do filme. As
personagens são demasiado lineares e, por vezes, até incompreensíveis (quem não se recorda
da reacção tão pouco emocional de Luke depois de descobrir que os seus tios, que o haviam
criado desde sempre, tinham sido mortos por ordem do Império?). Contudo, esta linearidade
não é necessariamente um defeito, mas antes uma questão de feitio. O facto das personagens
serem um pouco como folhas em branco permite-nos a nós, na qualidade de espectadores,
criar uma visão e ligação bem mais profunda com as personagens. Afinal, quanto mais
complexa for a personagem, quanto mais nos for dado, mais dificuldade teremos em associarnos
a elas e isso, é, evidentemente, algo a ter em conta quando se faz um filme para “massas”.
Por isso, as personagens de Star Wars são bastante simples e padronizadas: temos o herói que
enfrenta as dificuldades da sua própria natureza para se “impor” como tal (Luke), a princesa
que precisa de ser salva mas com atitude (Leia), o anti-herói (Han Solo, sem dúvida), o antigo
herói que passa a tocha (neste caso o sabre de luz) ao novo herói (Ben Kenobi) e o vilão (Darth
Vader). É certo que esta dinâmica alterar-se-á nos filmes seguintes, mas para efeitos de análise
do Ep. IV esta é a leitura que parece mais correcta.
Pessoalmente, como bem saberão muitos dos meus amigos mais próximos, 34 anos depois do
seu lançamento, o filme da Guerra das Estrelas conseguiu ainda impressionar-me. Apesar de já
ter visto muitos filmes de ficção científica, reconheço a superioridade técnica deste filme … e
como não o fazer? Em relação à história, é impossível ficar indiferente à mitologia que Star
Wars criou. Depois de durante as descobertas Portugal ter dado novos mundos ao Mundo, em
77 foi George Lucas quem deu novos mundos à Galáxia.
Em suma, todos estes elementos fizeram com que o filme A Guerra das Estrelas se tornasse
um fenómeno cultural, sendo dos poucos onde, passados 35 anos, todo o hype à sua volta
continua a ser justificado. É um filme melhor do que qualquer uma das suas imitações (e
acreditem, foram muitos os que tentaram copiar a fórmula) e que certamente continuará a
apelar a muitas das gerações vindouras. Este ano celebraram-se os 35 anos desde o seu
lançamento e o que parece agora uma grande quantidade de tempo revelar-se-á, sem dúvida,
no futuro como apenas mais uma data, já que muitos serão os aniversários vindouros a serem
celebrados, não estivéssemos nós a falar d’A Guerra das Estrelas.
Análise feita por Mário R. Cunha
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