quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Entrevistas SWCP: David Russell



David Russell é um artista que tem trabalhado em storyboards e arte concetual para filmes como:The Wolverine,Paradise Lost,Red Tails,Crónicas de Nárnia,Exterminador II,Star Wars,etc. 

SWCP: Na sua opinião, qual é a importância dos storyboards nos filmes? 

D.R: Os storyboards fornecem o primeiro olhar sobre o filme tal como deve ser filmado. O storyboard reanima o processo de narração das histórias, fornecendo um mapa visual do filme. Antes deste momento, a história existia só em forma de texto, e possivelmente um conjunto limitado de ilustrações conceituais. É via storyboarding que um diretor pode começar a estabelecer a narrativa singular do novo filme, e também a definir oportunidades e fraquezas no roteiro.

SWCP: Onde vai buscar a inspiração necessária para os seus trabalhos?

D.R: Eu sempre tive uma imaginação vívida, que foi aumentada com a literatura, filmes e outras formas de arte. Nos meus anos formativos tive uma grande influência pelos trabalhos de Carravagio, Vermeer,o Pré-rafaelitas, Impressionistas franceses, Gauguin, Lautrec, Jack Kirby, NC Wyeth, Jack Kirby e Frank Frazetta.

SWCP: É o autor da novela “Enchanters”.Que tipo de novela é essa?

D.R: A minha novela de estreia é uma epopéia,um jogo de aventuras de fantasia contemporâneo passado basicamente na Noruega. O herói-uma jovem americano- norueguesa chamada Glys Erlendson,descobre que não é humana, propelindo-a sobre o que é belo, mas oferecendo uma série de jornadas muitas vezes perigosas, estendendo-se desde as florestas secretas da Noruega às demolidoras ruas de Los Angeles. A história culmina num Submundo escuro e vicioso; aqui a Glys descobre o seu próprio destino, e a humanidade em liberdade.Enchanters: Glys of Myradelle está disponível no Amazon.com.

SWCP: Participou também em Star Wars: O Regresso do Jedi.Pode falar-nos um pouco acerca do seu trabalho nesse filme?

D.R: O regresso do Jedi foi a minha primeira participação em filmes. Antes deste salto assombroso, trabalhei como artista de storyboard em animação- um emprego terrível naquele período, dado que o ressurgimento dos filmes de animação de alta qualidade só teria tal sucesso no futuro. Entrando na ILM naquele primeiro dia, pareceu-se com a entrada na Cidade -Esmeralda de Oz. O meu primeiro trabalho foi criar a pós-montagem dos storyboards da climática batalha de sabres de luz entre o Luke e o Vader! Depois inseri-a na Batalha Espacial final, tendo terminado a minha tarefa como um aprendiz de modelador na câmara dos reatores da Estrela da Morte. Resumindo, foi uma experiência fabulosa - e ao mesmo tempo uma sensação agridoce, desde que a equipa sentiu que `O Regresso de Jedi´ seria o último filme de Star Wars, nessa época. De um certo modo, tivemos razão.

SWCP: Por falar em Star Wars, é um fã desta saga?

D.R: Muito mesmo, e desde a noite de abertura de Star Wars em 1977!

SWCP: Que mensagem gostaria de enviar aos fãs de Star Wars?

D.R: Stars Wars modificou o modo em que os filmes são feitos, e deu voz a um número tremendo de talentos nessa indústria. A visão de Lucas também aumentou o poder imaginativo na produção de filmes - aumentando a fasquia criativa, tendo um efeito maravilhosamente positivo em todo o mundo. Não sou realmente um fã dos últimos episódios (neste caso os da nova trilogia), há que apreciar tanto o conteúdo visual como o político de todos os filmes de Star Wars; de fato, as últimas qualidades são muitas vezes ignoradas pelos críticos e fãs.

Cumprimentos!





 

ENGLISH VERSION:
 

David Russell is an American artist who has been working for the movies industry in storyboards and conceptual art in movies such as: The Wolverine, Paradise Lost, Red Tails, Chronicles of Narnia, Terminator II,Star Wars: Episode VI,among others.

SWCP: In your opinion, what´s the importance of storyboards in the movies?

D.R: Storyboards provide the first look of the film as it could be shot. The storyboard breathes new life into the storytelling process, providing a visual roadmap of the film. Prior to this moment, the story has existed only in text form, and perhaps a limited set of concept illustrations. It is via storyboarding that a director can begin to establish the singular narrative of the new film, and also define opportunities and weaknesses in the screenplay.

SWCP: Where do you go for the necessary imagination for your works?

D.R: I've always had a vivid imagination, which has been augmented by literature, film and other art forms. In my formative years I was greatly influenced by the works of Caravaggio, Vermeer, the Pre-Raphaelites, the French Impressionists, Gauguin, Lautrec, Jack Kirby, NC Wyeth, Jack Kirby and Frank Frazetta.

SWCP: You are the author of the novel "Enchanters: Glys of Myradelle".What kind of novel is this?

D.R: My debut novel is an epic, contemporary fantasy adventure set largely in Norway. The hero---a young Norwegian American named Glys Erlendson-discovers that she is not human, propelling her upon a beautiful, but often dangerous series of journeys, stretching from the secret forests of Norway to the demon laden streets of Los Angeles. The story culminates in the dark, vicious Underworld; here Glys discovers her own personal destiny, and that of humanity at large.

Enchanters: Glys of Myradelle is available from Amazon.com

SWCP: You worked in Star Wars: Return of the Jedi. Could you tell us a bit more about your work in this film?

D.R: Return of the Jedi was my first film assignment. Prior to this amazing leap, I worked as an animation storyboard artist--a dreadful job at that period, given that the resurgence of high-quality animation films still lay in the future.

Walking into ILM on that first day was like entering the Emerald City of Oz. My first job was to create postproduction storyboards for the climactic light-saber battle between Luke and Vader! I then moved on to the end Space Battle, and finished my assignment as an apprentice model-maker on the Death Star Reactor Chamber. All in all, it was a fabulous experience--and a trifle bittersweet, since the crew felt Jedi would be the last Star Wars film. In a way, we were right.

SWCP: Speaking of Star Wars, are you a fan of this saga?

D.R: Very much so, and since the 1977 opening night of Star Wars!

SWCP: Would you like to leave any message for the fans of Star Wars?

D.R: Stars Wars changed the way films are made, and has given voice to a tremendous number of industry talents. Lucas' vision also increased the imaginative power of filmmaking--raising the creative bar, so to speak, which has had a wonderfully positive effect across the world. While I'm not really a fan of the latest series, one must appreciate both the visual and political content of all the Star Wars films; indeed, the latter qualities are often overlooked by critics and fans alike.

Regards,

David


 

 
 


 

 


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