David
Russell é um artista que tem trabalhado em storyboards e arte concetual para
filmes como:The Wolverine,Paradise Lost,Red Tails,Crónicas de
Nárnia,Exterminador II,Star Wars,etc.
SWCP: Na sua
opinião, qual é a importância dos storyboards nos filmes?
D.R: Os
storyboards fornecem o primeiro olhar sobre o filme tal como deve ser filmado.
O storyboard reanima o processo de narração das histórias, fornecendo um mapa
visual do filme. Antes deste momento, a história existia só em forma de texto,
e possivelmente um conjunto limitado de ilustrações conceituais. É via
storyboarding que um diretor pode começar a estabelecer a narrativa singular do
novo filme, e também a definir oportunidades e fraquezas no roteiro.
SWCP: Onde
vai buscar a inspiração necessária para os seus trabalhos?
D.R: Eu
sempre tive uma imaginação vívida, que foi aumentada com a literatura, filmes e
outras formas de arte. Nos meus anos formativos tive uma grande influência
pelos trabalhos de Carravagio, Vermeer,o Pré-rafaelitas, Impressionistas
franceses, Gauguin, Lautrec, Jack Kirby, NC Wyeth, Jack Kirby e Frank Frazetta.
SWCP: É o
autor da novela “Enchanters”.Que tipo de novela é essa?
D.R: A minha
novela de estreia é uma epopéia,um jogo de aventuras de fantasia contemporâneo
passado basicamente na Noruega. O herói-uma jovem americano- norueguesa chamada
Glys Erlendson,descobre que não é humana, propelindo-a sobre o que é belo, mas
oferecendo uma série de jornadas muitas vezes perigosas, estendendo-se desde as
florestas secretas da Noruega às demolidoras ruas de Los Angeles. A história
culmina num Submundo escuro e vicioso; aqui a Glys descobre o seu próprio
destino, e a humanidade em liberdade.Enchanters: Glys of Myradelle está
disponível no Amazon.com.
SWCP:
Participou também em Star Wars: O Regresso do Jedi.Pode falar-nos um pouco
acerca do seu trabalho nesse filme?
D.R: O
regresso do Jedi foi a minha primeira participação em filmes. Antes deste salto
assombroso, trabalhei como artista de storyboard em animação- um emprego
terrível naquele período, dado que o ressurgimento dos filmes de animação de
alta qualidade só teria tal sucesso no futuro. Entrando na ILM naquele primeiro
dia, pareceu-se com a entrada na Cidade -Esmeralda de Oz. O meu primeiro
trabalho foi criar a pós-montagem dos storyboards da climática batalha de
sabres de luz entre o Luke e o Vader! Depois inseri-a na Batalha Espacial
final, tendo terminado a minha tarefa como um aprendiz de modelador na câmara
dos reatores da Estrela da Morte. Resumindo, foi uma experiência fabulosa - e
ao mesmo tempo uma sensação agridoce, desde que a equipa sentiu que `O Regresso
de Jedi´ seria o último filme de Star Wars, nessa época. De um certo modo,
tivemos razão.
SWCP: Por
falar em Star Wars, é um fã desta saga?
D.R: Muito mesmo,
e desde a noite de abertura de Star Wars em 1977!
SWCP: Que
mensagem gostaria de enviar aos fãs de Star Wars?
D.R: Stars
Wars modificou o modo em que os filmes são feitos, e deu voz a um número
tremendo de talentos nessa indústria. A visão de Lucas também aumentou o poder
imaginativo na produção de filmes - aumentando a fasquia criativa, tendo um
efeito maravilhosamente positivo em todo o mundo. Não sou realmente um fã dos
últimos episódios (neste caso os da nova trilogia), há que apreciar tanto o conteúdo
visual como o político de todos os filmes de Star Wars; de fato, as últimas
qualidades são muitas vezes ignoradas pelos críticos e fãs.
Cumprimentos!
ENGLISH VERSION:
David Russell is an American artist who has been
working for the movies industry in storyboards and conceptual art in movies
such as: The Wolverine, Paradise Lost, Red Tails, Chronicles of Narnia,
Terminator II,Star Wars: Episode VI,among others.
SWCP: In your opinion, what´s the importance of
storyboards in the movies?
D.R: Storyboards provide the first look of the film as
it could be shot. The storyboard breathes new life into the storytelling
process, providing a visual roadmap of the film. Prior to this moment, the
story has existed only in text form, and perhaps a limited set of concept
illustrations. It is via storyboarding that a director can begin to establish
the singular narrative of the new film, and also define opportunities and
weaknesses in the screenplay.
SWCP: Where do you go for the necessary imagination
for your works?
D.R: I've always had a vivid imagination, which has
been augmented by literature, film and other art forms. In my formative years I
was greatly influenced by the works of Caravaggio, Vermeer, the
Pre-Raphaelites, the French Impressionists, Gauguin, Lautrec, Jack Kirby, NC
Wyeth, Jack Kirby and Frank Frazetta.
SWCP: You are the author of the novel
"Enchanters: Glys of Myradelle".What kind of novel is this?
D.R: My debut novel is an epic, contemporary fantasy
adventure set largely in Norway. The hero---a young Norwegian American named
Glys Erlendson-discovers that she is not human, propelling her upon a beautiful,
but often dangerous series of journeys, stretching from the secret forests of
Norway to the demon laden streets of Los Angeles. The story culminates in the
dark, vicious Underworld; here Glys discovers her own personal destiny, and
that of humanity at large.
Enchanters: Glys of Myradelle is available from
Amazon.com
SWCP: You worked in Star Wars: Return of the Jedi.
Could you tell us a bit more about your work in this film?
D.R: Return of the Jedi was my first film assignment.
Prior to this amazing leap, I worked as an animation storyboard artist--a
dreadful job at that period, given that the resurgence of high-quality
animation films still lay in the future.
Walking into ILM on that first day was like entering
the Emerald City of Oz. My first job was to create postproduction storyboards
for the climactic light-saber battle between Luke and Vader! I then moved on to
the end Space Battle, and finished my assignment as an apprentice model-maker
on the Death Star Reactor Chamber. All in all, it was a fabulous
experience--and a trifle bittersweet, since the crew felt Jedi would be the
last Star Wars film. In a way, we were right.
SWCP: Speaking of Star Wars, are you a fan of this
saga?
D.R: Very much so, and since the 1977 opening night of
Star Wars!
SWCP: Would you like to leave any message for the fans
of Star Wars?
D.R: Stars Wars changed the way films are made, and
has given voice to a tremendous number of industry talents. Lucas' vision also
increased the imaginative power of filmmaking--raising the creative bar, so to speak,
which has had a wonderfully positive effect across the world. While I'm not really a fan of the
latest series, one must appreciate both the visual and political content of all
the Star Wars films; indeed, the latter qualities are often overlooked by
critics and fans alike.
Regards,
David
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentários: