Roger
Christian é um conceituado realizador e designer de produção, vencedor de dois
Óscares da Academia, tendo sido também o criador dos primeiros sabres de luz
dos Jedi.
SWCP: Foi o
realizador de 2ª unidade de Star Wars: Episódios I e VI, tendo ainda recebido
um óscar pelo seu trabalho na decoração de cenários para o episódio IV.Por
favor, fale-nos um pouco sobre o seu trabalho nos filmes da saga Star Wars.
R.C: Fui a
terceira pessoa a ser contratada para Star Wars: Uma nova esperança, quando o
George Lucas veio ao México para ver os cenários, estava eu a trabalhar para o
John Barry o designer. O plano era que no Reino Unido se podesse fazer o filme
com os quatro milhões de Dólares atribuídos
pela XX Century Fox, metade do orçamentado para fazê-lo nos EUA. Então,o Designer John Barry,o diretor de arte
Les Dilley e eu, trabalhámos com o George Lucas e o Gary Kurtz durante quatro
meses num pequeno estúdio em Londres, trabalhando em como fazer este épico com
quatro mil Dólares. A maquete do R2D2 em madeira, foi a primeira coisa que
fizemos, com um candeeiro de topo para a cabeça.Depois,fiz a arma dos
Stormtroopers a partir de uma sub
metralhadora Stirling e a do Han Solo a
partir de uma Mauser, novamente usando peças velhas.O George adorava as minhas
idéias e todos os protótipos das armas foram feitos desse jeito.A minha idéia
para criar o visual já usado para os cenários do George era que após revestir peças de sucata de avião para os interiores
da Millennium Falcon e para Tatooine. A minha maior façanha foi encontrar o
identificador flash graflex e criar o sabre de luz com supercola,fita T e uma
bolha de uma antiga calculadora. Os dois que fiz custaram cerca de 9 Libras, e
acho que depois dos filmes, o Gary Kurtz vendeu um deles por 250000,00 Dólares
no ano passado!!!!
Foi um filme
difícil de fazer, pois nenhum dos trabalhadores apoiou o George, ele admitiu
que no nosso pequeno departamento de arte apenas cinco pessoas estiveram verdadeiramente
do seu lado. Cansado como eu estava pois nunca tive um dia de folga durante
quase um ano, adorei cada minuto e torná-lo como o meu sonho, era um filme de
ficção científica que era real e usado como um velho submarino e quente e
empoeirado como um western do Sérgio Leone. Conseguimos isso, e foi uma honra
ter ganho um Óscar da Academia pelo meu trabalho.
Durante seis
semanas, trabalhei como realizador de segunda unidade em `O regresso de
Jedi´,foi divertido voltar ao mundo de Star Wars. Passei 10 dias a filmar Ewoks
para o final do filme e outras cenas, incluindo as florestas de árvores. Soube
então que o George teve uma ideia para um filme sobre os Ewok, já que ele
adorou as filmagens e continuou a pedir mais. Consegui filmar um momento
icónico quando o Harrison Ford, saiu da cápsula de carbonite. A primeira
unidade não teve tempo de filmar essa cena, então tive eu de a filmar.
O George
pediu-me para filmar a ` Ameaça fantasma´ (Episódio I) com ele, tivemos duas
equipas a filmar lado a lado durante doze semanas. O George teve que voltar para
o rancho no final, então passei a última semana a filmar as últimas cenas, o
que foi uma grande honra. Adorei cada minuto, tinha a mesma atmosfera como `Uma
nova esperança’, mas numa maior escala. Filmei cenas do filme com a Natalie,o
Ewan,o Liam e muitos mais do elenco. Voltar à Tunísia também foi incrível pois
tive de filmar muita coisa para a corrida dos Podracers. Levei a minha equipa
até ao vale onde o Obi Wan encontrou o Luke pela primeira (no episódio IV)vez,
para dar sorte e filmei os Salteadores
Tusken a dispararem sobre os corredores dos Podracers. Foi difícil a
escalada ao topo do vale, mas valeu a pena. A minha equipa estava atenta a cada
minuto, principalmente às histórias que lhes contei acerca de ` Uma nova
esperança´ e `Alien´ também. Filmei outro momento icónico na `Ameaça fantasma´,
quando O R2D2 encontrou o C3P0 pela primeira vez na história. Novamente, disse
à minha equipa que percebesse que este era um momento icónico da saga Star
Wars, que estávamos a filmar. O George deixou a maioria do material do dróide
para mim, dizendo-me que eu tinha mais paciência com o R2D2,já que o George
tinha más recordações com o rádio controlador do R2D2 em `Uma nova esperança´
que não deixava o R2D2 a funcionar correctamente.
SWCP: Foi
também nomeado para um Óscar pelo seu trabalho em `Alien´ (1979).Como foi essa
experiência?
R.C: Tal
como em Star wars, os estúdios realmente não tinham fé que um filme de ficção
científica filme de classificação R encontraria um público, então o filme
esteve realmente orçamentado para a ambição do mesmo. Fiquei a cargo do visual
dos interiores da Nostromo e construí a primeira seção do corredor para a
Ridley, testando a Sigourney Weaver. Eu era o responsável por todos os
corredores, o conjunto da ponte que era um pesadelo sem fim a construir e as
roupas, mas o foi o melhor cenário que alguma vez fiz, estou muito orgulhoso de
`Alien´assim como de ter sido a primeira vez que uma audiência viu uma nave
espacial como real e a tripulação realmente parecer fazer parte dela.
SWCP:
Escreveu e dirigiu um pequeno filme de fantasia medieval intitulado `Black
Angel´.Fale-nos um pouco sobre esse filme.
R.C: O
George leu o meu roteiro e deu instruções à 20 Cent Fox para me deixarem usar o
subsídio do governo de 25000 libras inserido no programa para curtas-metragens
de cinema. Foi uma forma de o George me agradecer por ter estado ao seu lado em
Star Wars, e também por ter reconhecido que a minha fantasia medieval, foi
baseada na jornada dos heróis, então sentiu isso complementado ao seu universo.
Fiz um épico medieval em cinemascope na Escócia com uma equipa de oito pessoas,
inspirada em Kurosawa e Tarkofsky. Fui a primeira pessoa a colocar belas e
espantosas imagens da Escócia à beira do inverno na grande tela, está agora
disponível no i-tunes e uma grande empresa de Londres pediu-me para transformar
a novela gráfica original numa longa-metragem. Por isso,34 anos mais tarde, vou
fazer o meu projeto de sonho, graças à `Guerra dos tronos´ e `Senhor dos anéis´
que fizeram com que a temática da espada e feitiçaria se tornasse tão popular.
O negativo de `Anjo negro ´foi perdido há 30 anos e tornou a aparecer num cofre
da Universal Studios. Foi restaurado digitalmente pelo David Tanaka e Brice
Parker e teve uma estreia o ano passado em Mill Valley para uma audiência
lotada e em Glasgow no festival deste ano,esteve novamente esgotado. Eu tinha
uma estimativa de 30 milhões de hits on-line sobre este pedaço perdido da história
de Star Wars que foi encontrado, por isso tem sido uma jornada e tanto para um
pequeno filme que foi feito por pedaços que sobraram do `Império contra-ataca´.
SWCP: Apesar
do seu brilhante percurso na indústria cinematográfica, teve má receptividade
por parte dos críticos de cinema sobre o seu filme `Battlefield Earth´( 2000).O
que acha que correu mal para que esse filme não tenha alcançado o sucesso
desejado?
R.C: Infelizmente
há um exército de pessoas de todo o mundo contra a Igreja da Cientologia e eu
até nem sou um cientologista,o filme não tem nada a ver com isso, é apenas um
filme de ficção científica, o facto de que o Ron Hubbard o ter escrito e o John
Travolta produzido e interpretado, foi demais para todas essas pessoas,
incluindo os críticos. Acho que isso tudo se resume quando o inteligente do
principal crítico do los Angeles Times, escreveu que eu tinha incutido
mensagens subliminares no filme, e se você fosse vê-lo, iria aderir à
cientologia. Nós tentámos fazer algo diferente, uma história, como uma novela
gráfica que até o Quentin Tarantino adorou, e muitas pessoas que o condenaram
por boatos, depois de terem visto o filme, disseram-me que não entenderam tanta
crítica pois eles gostaram do filme. Na verdade, prefiro ter reações fortes ao
meu trabalho. Para mim, a mediocridade é o inimigo dos artistas. Finalmente o
filme parece ter sido reavaliado, e até mesmo o Roger Ebert antes de morrer,
escreveu a um amigo meu historiador de cinema, pedindo-lhe para reavaliar o
filme, que na verdade tinha sido interessante e não era nada como ele o tinha
condenado naquela altura em consonância com todos os críticos que tinham afiado
os seus lápis de forma negativa. O John Travolta declarou publicamente que é o
filme que ele tem mais orgulho de ter feito, e isso vale um milhão de
comentários negativos para mim.
SWCP:
Voltando a Star Wars,foi você que idealizou o primeiro sabre de luz ou como
diziam nessa altura “Espada Laser” dos Jedi.Em que se inspirou para criar este
icónico adereço?
R.C: Eu
sabia que esta seria a icónica imagem do filme; Como a Excalibur o foi na epopeia
do Rei Arthur. Foi realmente difícil encontrar algo que seria exatamente o que
eu sentia sobre como um sabre de luz deveria ser, e quando eu encontrei o Graflex,
(punho do flash de uma antiga máqª fotográfica) soube que assim que encontrei
uma caixa deles cobertos de poeira numa loja de fotografia, que tinha
encontrado ouro. Estou a fazer alguns protótipos exatamente iguais aos que fiz primeiro.
Comprei alguns cabos/punhos de lanterna, já que adoro o seu design e a tira de LEDS
(de uma calculadora) e o perfil em T (para o punho) foram feitas especialmente
a condizer, por isso, estes serão iguais aos originais.
SWCP: Que
mensagem quer enviar aos seus fãs?
R.C: Eu
tenho um livro que irá ser editado no próximo ano, chamado "O alquimista
do Cinema", que fala sobre o making of de Star Wars e Alien, e como tudo
foi feito, os problemas nos cenários, tudo o que os fãs têm perguntado estará
lá. A última parte é o making of Black Angel e como fazer um épico com um
orçamento apertado. Será publicado pela Titan no próximo ano. Os fãs merecem
saber as histórias reais por trás das cenas, e eu fui o último que resta dos
que estavam lá, no coração de ambos os filmes. O Jon Rinzler que tem escrito o making
of de Star Wars: Império contra-ataca e o Regresso de Jedi assim como o maravilhoso
livro de plantas gigante, editou o meu livro e escreveu a introdução, sinto-me
honrado já que ele é um escritor incrível.
ENGLISH VERSION:
Roger Christian is a renowned English film director
and production designer, Academy award winner, who made the Jedi their first
laser swords.
SWCP:You worked on Star Wars: Episodes I and VI, and
also in Star Wars: A new hope, where you won an Academy award for your work
(set decoration).Please, tell us a bit more about your work on Star Wars saga.
R.C: I was the third person hired on A New Hope when
George Lucas came to Mexico to see the sets I was dressing for John Barry the
designer. The plan was the UK could make the film for the 4 mill dollars
allotted by 20th Cent Fox, half the budgeted 8 mill dollars to make it in the
USA. So Designer John Barry, Art
Director Les Dilley and myself worked with George Lucas and Gary Kurtz for 4
months in a tiny studio in London, working out how to make this epic for 4 mill
dollars. The wooden R2D2 mockup was the 1st thing we made, with a lamp top for
a head. Then I made the Stormtroopers gun from a Stirling sub machine gun
dressed with a gun site and T-Strip rubber for a handle, and Hans Solos Mauser
again using old parts. George loved my ideas and all the prototypes of the guns
were made like this. My idea to create the used look for the sets George was
after was to dress scrapped airplane parts for the Millenium Falcon interiors
and Tatooine. My crowning achievement was finding the graflex flash handle and
creating the light saber with superglue, T-strip and a bubble strip from an old
calculator. The two I made cost about 9 pounds
I reckon, and Gary Kurtz sold one of them for $250000.00 last year!!
Was a tough film to make as none of the crew supported
George, he admits only our small Art Department of 5 people truly stood by his
side. Tired as I was as I never had a day off in almost a year, I loved every
minute of making it as my dream was a science fiction film that was real and
used like an old submarine, and hot and dusty like a Leone western. We achieved
that and I was honored to get an academy award for my work.
I directed 6 weeks of the 2nd Unit on Return of the
Jedi, which was fun to be back in the Star Wars world. I spent 10 days filming
ewoks for the end of the film and other scenes including tree camps. I knew
then that George had an idea for an Ewok film, as he loved the footage and kept
asking for more. I did get to film one iconic moment, Harrison Ford coming out
of the carbon sleep. First unit couldn’t schedule it in, so I got to film that.
George asked me to film Phantom menace with him, we
had 2 crews shooting side by side for 12 weeks. George had to go back to the
ranch at the end so I spent the last week filming the last scenes, which was a
huge honor. I loved every minute of it, the same atmosphere as A New Hop, just
larger. I got to film scenes with Natalie, Ewen, Liam, and many more of the
cast. Going back to Tunisia was also incredible and I got to film a lot of the
pod race material. Hence the pics. I took my crew up to the valley where Obi
Wan meets Luke for the first time for good luck, and filmed the Tusken Raiders
shooting at the pod
racers. Tough climbing to the top of the valley but oh so
worth it. My crew were in awe every minute, especially stories I was telling
them of A New Hope Time, and Alien as well. I got to film another iconic moment
on Phantom Menace as well, when R2D2 meets C3P0 for the very 1st time in the
story. Again I told my crew you realize this is an iconic moment in the Star
Wars sage we are filming. George left most of the robot material to me, saying
I had more patience with R2D2, George had too many bad memories of the radio
controlled R2D2 on A New Hope and R2D2 just not ever working properly.
SWCP: You were also nominated for another Oscar for
your work on `Alien´ (1979).How it was this experience?
R.C: Like Star wars the studio really had no faith
that a science fiction rated R film would ever find an audience, so it was
really under budgeted for the ambition of the film. I was placed in charge of
the look of the interiors of the Nostromo, and built the very first corridor
section for Ridley to test Sigourney Weaver. That’s on you-tube and one can see
the scrap idea being born to give Alien the used truck look that Ridley Scott
aspired to. I was in charge of all the corridors, the bridge set that was an
endless nightmare to build and dress, but the best set I have ever done, I am
very proud of Alien as well, as truly it was the first time an audience bought
into a space craft as real and the crew looked like they really were part of
it.
SWCP: You written and directed a short medieval
fantasy film called `Black Angel’. Tell us about this film.
SWCP: George read my script and gave 20th Cent Fox
instructions to let me use the government grant of 25000 pounds allotted to the
short film for the cinema programme. George didn’t like the short film allotted
to Star wars, so asked that one be specially made to go with Empire strikes
Back. It was a thank you from George for standing by his side on Star wars, and
also he recognized my medieval fantasy as based on the heroes journey, so felt
it complemented Star wars universe. I
made a medieval epic in cinemascope in Scotland with a crew of 8 people
inspired by Kurosawa and Tarkofsky. I was the 1st person to put astonishingly
beautiful images of Scotland on the verge of winter on the big screen, Its now available on i-tunes and I have been
asked to develop the original graphic novel inspired epic into a feature film
by a large London company. So 34 years later I am going to make my dream
project, thanks to Game of Thrones and Lord of the Rings making the sword and
sorcery genre so popular. The negative of Black Angel was lost for 30 years and
turned up in Universal Studios vault. It has been restored digitally by David
Tanaka and Brice Parker and had a premier last year in Mill Valley to a sold
out audience and at Glasgow Film festival this year, again sold out. I had an
estimated 30 million online hits about this lost piece of star wars history
being found, so it has been quite a journey for a little film made on empire
Strikes Back bits of film left over.
SWCP: Despite your brilliant career in film industry,
you had bad receptivity from the film critics about your film `Battlefield
Earth’. What do you think went wrong for this movie has not achieved the
desired success?
R.C: Sadly there is an army of people against the
church of scientology world wide and tough I am not a scientologist and the
film has nothing to do with it, it’s a pulp science fiction film, the fact that
Ron Hubbard wrote it and John Travolta produced and starred was too much for
all these people to let go, including critics. I think it sums it up when the
intelligent main Los Angeles Times critic wrote that I had buried subliminal
messages in the film, and if you went to see it you’d come out as a
scientologist. We tried to do something different and make a pulp kind of
story, like a graphic novel, which Quentin Tarantino loved, and many people who
condemned by hearsay have since seen it, and told me they didn’t understand why
it was so slammed as they enjoyed it. In truth I prefer to get strong reactions
to work, and getting the Rasberry placed me in the honored company of Paul
Verhoeven, Steven Spielberg, Stanley Kubrick, William Friedkin, Guy Richie,
etc. to me mediocrity is the enemy of artists. Finally the film seems to be
being reevaluated, and even Roger Ebert before he died wrote to a cinema
historian friend of mine, after he asked him to re evaluate the film, that
indeed it had interesting and was not what he condemned at the time in line
with all the critics sharpening their pencils in a negative way. John Travolta has publicly stated it is the
film he is most proud of having made, and that is worth a million negative
comments to me.
SWCP: Backing to Star Wars, you did the first light
saber aka "Laser sword”. What inspired you to make this iconic prop?
R.C: I knew this would be the iconic image of the
film; its Excalibur is to the King Arthur epic. It was really difficult to find
something that would be exactly as I felt a light saber should be, and when I
found the Graflex, I knew as soon as I found a box of them covered in dust in a
photography shop, I had struck gold. I am making some prototypes exactly as I
made the first one. I bought some foe flash handles myself as I loved their
design, and have had the T-Strip recreated exactly as mine was, and the bubble
strip made specially to match, so these will be as original.
SWCP: What message would you like to send for your
fans?
R.C: I have a book coming out next year called Cinema
Alchemist, which is a blow by blow account of making Star wars and Alien, and
how everything was made, the troubles on set, everything fans have been asking
for answers for is in there. The last part is the making of Black Angel and how
to make an epic on a shoestring budget. It will be published by Titan next
year. The fans deserve to know the real stories behind the scenes and I am the
last one left who was there at the heart of both films. Jon Rinzler who has
written the making of Star Wars, Empire Strikes Back and Return of the Jedi,
and the wonderful giant Blueprints book, has edited my book for me and written
the introduction, am honored as he is an amazing writer.
Na tradução falam em apenas 4 mil dolares para fazer um filme de Star Wars... No texto original falam em 4 mill (milhões óbviamente)!
ResponderEliminarPor 4 mil doláres até eu posso financiar!
tem toda a razão!jáfoi retificado.Obrigado
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