Apesar deste artigo não ter nada a ver com a
temática Star Wars,como bons fãs do cinema fantástico e de ficção
científica,não resistimos a editar aqui um artigo publicado pelo website nit.pt/:
É o covil da inspiração do realizador
mexicano, que ali esconde a coleção de uma vida — e onde gasta metade do
salário”.
“Como é que
ele se foi lembrar disto?” Esta é provavelmente uma das frases mais repetidas
nas plateias dos filmes de Guillermo del Toro. Pois bem, o que surge no ecrã é
quase sempre o resultado de muitas horas de trabalho naquele que é o covil do
realizador: Um verdadeiro museu do fantástico.
Na Casa
Sombria, batizada em homenagem ao livro de Charles Dickens com o mesmo nome, o
criador de “O Labirinto de Pan”, “A Forma da Água” ou “Hellboy” criou uma
espécie de museu bizarro onde quadros da era vitoriana convivem com cabeças
gigantes de Frankenstein, figuras alienígenas, bustos e manequins de
personagens dos seus filmes.
“A coleção não parou de crescer. Ocupava quatro quartos lá de casa e começou tudo a ficar muito apertado. Não queria ter as coisas empilhadas. Queria ter os livros classificados e organizados, a arte pendurada. Por isso, em 2006, comprei a primeira das duas casas que compõem a Casa Sombria. Demorei quatro anos a organizar tudo”, revelou em 2016 ao “The Independent”.
Serão precisos outros tantos anos para descobrir os segredos escondidos em cada recanto. Num deles, a sala da chuva, é onde del Toro se senta para escrever — ao som da chuva que vem da janela falsa, especialmente desenhada para simular tempestades, mesmo quando lá fora brilha o sol.Quando não
está a escrever, está a ler. Só tem que escolher entre as 13 livrarias que
criou em diferentes divisões, cada uma delas dedicada a um tema. “Quando
estávamos a desenhar criaturas para o ‘Pacific Rim’, costumava ir lá para cima
para as estantes da história natural, ver fotos de tubarões e de monstros da
profundezas Quando desenhámos Allerdale Hall, estava rodeado de livros sobre
arquitetura vitoriana”, explica. Há ainda salas dedicadas ao oculto, ao terror,
aos contos de fadas, à história mundial ou até mais obscuras como anatomia,
mitologia teutónica e romances góticos.
“Costumava
ter alguém para me ajudar a limpar o pó, mas partiram algumas esculturas que
nunca consegui recuperar, por isso deixei-me disso”, conta.
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