George
Lucas, o criador da saga Guerra das Estrelas, escolheu Chicago para abrir o seu
museu dedicado à arte de contar histórias, anunciou o realizador no sítio oficial do
museu esta terça-feira. Já esteve para se chamar Lucas Cultural Arts Museum,
mas afinal vai chamar-se Lucas Museum of Narrative Arts e abre em 2018.
“Chicago foi
a escolha certa para o museu, mas uma escolha difícil para mim por causa da
minha ligação pessoal e profissional forte à zona da baía de São Francisco,
Califórnia”, escreveu George Lucas no site do museu para se referir aos bons
acessos da localização escolhida – perto de atracções como o Museu de História
Natural ou o Aquário Shedd. Os projectos para o edifício serão apresentados à
cidade de Chicago este Outono.
São
Francisco, de onde o cineasta é natural e onde construiu a sua carreira, era outra
das opções para a localização do museu: em Fevereiro, a cidade rejeitou a
proposta de Lucas para construir num parque perto da ponte Golden Gate e
propôs-lhe, em alternativa, um terreno perto do estúdio de efeitos especiais de
Lucas.
À partida,
Chicago oferece ainda uma maior exposição do museu a visitantes estrangeiros:
em 2012 a cidade contou cerca de 46 milhões de turistas, enquanto São
Francisco, se ficou pelos 16 milhões.
“George
Lucas revolucionou a arte de contar histórias nas últimas quatro décadas e
sentimo-nos honrados por receber este legado incrível que vai permitir a todos
aprender e experienciar as artes narrativas”, disse Rahm Emanuel no mesmo
comunicado. “Não há nenhum outro museu como este no mundo, dando uma grande
vantagem educacional, cultural e criativa aos habitantes de Chicago, assim como
uma corrente de turistas do resto do mundo”, acrescentou.
Objectos de
filmes, ilustrações, desenhos e pintura
O museu de
George Lucas vai alojar a sua colecção de arte, o que significa a exposição de
ilustrações, desenhos e pintura do século XIX, XX e XXI. Todas as obras estão
ligadas às histórias, o mundo em que George Lucas se move desde que começou a
trabalhar como guionista, produtor e realizador de cinema nos anos 1960. O
museu quer ainda fazer a ligação com o digital e as novas técnicas utilizadas
na indústria cinematográfica.
Fonte: http://www.publico.pt/
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