segunda-feira, 3 de julho de 2023

Até sempre, Indiana Jones: A história completa da personagem (e de quem lhe deu vida) na hora do adeus

 

A estreia mundial do mais que improvável regresso de Indiana Jones, “Indiana Jones e o Marcador do Destino” persegue, agora, uma máquina do tempo inventada por Arquimedes. É o ocaso do herói criado por dois cineastas que marcaram o cinema das últimas décadas como nenhuns outros: George Lucas e Steven Spielberg. 

Estamos numa praia do Havai, junho de 1977. Dois homens constroem um castelo na areia, ritual de miúdos em mútuo voto de boa sorte. Um tem 33 anos e acabou de estrear um filme (“A Guerra das Estrelas”) que já sabe que vai ser um êxito — embora ainda não conheça a sua dimensão plena. O outro tem 30 e também não se pode queixar. Aos 24, usando, praticamente, um camião e um ator, fizera “Um Assassino pelas Costas”, um telefilme de tal maneira extraordinário que a Universal resolvera explorá-lo internacionalmente em sala; aos 26 assinara uma obra que se iria tornar o maior sucesso de bilheteira de todos os tempos e mudar o modo como os filmes doravante seriam explorados: “Tubarão”; acabara de finalizar “Encontros Imediatos do 3º Grau” com estreia agendada para o outono.  


Temos, assim, dois movie brats em vilegiatura, George Lucas e Steven Spielberg, com as então companheiras de vida, Marcia Lucas e Amy Irving. Em conversa de circunstância, George pergunta ao amigo o que ele pensa fazer a seguir e Steven responde-lhe com a sua sempiterna ambição: realizar o próximo James Bond. Ambos sabem que isso nunca acontecerá, a United Artists jamais entregará o seu mais rentável produto nas mãos de uma personalidade difícil de manobrar e com exigências autorais. E Lucas tenta o amigo, com algo que, começa por dizer, “é melhor do que James Bond”. 

Fonte: https://expresso.pt/

 

Sem comentários:

Enviar um comentário

Comentários: